sábado, 18 de julho de 2015

6 ANOS DE DIAGNÓSTICO.

Era uma manhã de sábado, por volta das 10 horas quando demos entrada numa emergência com o Igor completamente desidratado. O sangue não passava na agulha de tão grosso, exame com glicosímetro HI, subimos direto para UTI depois de ouvir os médicos e enfermeiros falando: 
- É diabetes.


"A Diabetes não é o fim do mundo , mas sim um novo mundo a ser descoberto"*


Durante 6 anos muitas coisas acontecem, alguém passa no vestibular e se diploma, uma criança nasce, se desenvolve e aprende a ler. Nós aprendemos a lidar com o diabetes de maneira amigável.
Eu olho pra trás, tento e não consigo imaginar uma vida sem diabetes, acho que estamos tão satisfeitos com nossas vidas que não conseguimos imaginar outra.
Lógico que se tivéssemos a opção de não ter diabetes na nossas vidas agarraríamos com todas as forças, mas falo do geral.
Não queria deixar de ter conhecido todos vocês, não queria deixar de ter todas as amizades que conquistamos, de ter dividido todas as emoções que dividimos.
Pelo menos aqui em nossa família podemos dizer que amamos o nosso mundo com diabetes, parece utopia, meio viagem de quem não quer enxergar a realidade de uma doença crônica, mas não é.
Aprendemos sobre simplicidade, igualdade, lealdade, amizade de uma maneira que não consigo imaginar como eu aprenderia sobre tudo isso com a mesma profundidade em outro ambiente.
Antes de escrever conversei um pouco com o Igor, porque queria entender como ele vê tudo isso, como ele olha pra trás. Primeiro pedi que ele comparasse as fotos da imagem e me sugerisse uma legenda para cada. Como me emocionou, ele lembra que era feliz e que hoje também é feliz! Ele não vê diferenças.

Embora seja necessário o controle do diabetes todos os dias, durantes as 24 horas não é isso que nos resume, somos pessoas como todas as outras, buscando a felicidade, errando, acertando e não será o diabetes que vai nos impedir de sermos pessoas incríveis com uma vida fantástica.

Tambem pedi ao Igor que escreve algo, para não sair do computador me enviou um email (Ahhhh o computador tem sido um problema pra nós):

"Oiee , hoje dia 18 de julho faço 6 anos que fui diagnosticado com Diabetes Melitus Tipo 1 , nesses 6 anos , mudou muita coisa de lá pra cá , fiz novos amigos , descobri novas coisas , viajei para outra cidade >.< , conheci o NR , Mark Barone , e muitas outras pessoas com diabetes como eu . eu acho q se não fosse pelo diabetes , eu acho q n tenho idéia de como seria , e óbvio como todas as outras coisas , sempre tem uma parte chata como , ficar medindo a glicose quando for brincar , ficar medindo a glicose e colocando na bomba antes de comer qualquer coisa , não exagerar na comida ( bom isso ninguém pode fazer ) . enfim , Feliz aniversário pra mim Emoji"
Sim, o Igor esta naquela fase que tudo que tira ele da diversão é chato. estudar, tomar banho, ajudar nas tarefas de casa, fazer dever escolar e não seria diferente com os cuidados com o diabetes, ele tem aceitado a alimentação, tomando decisões saudáveis, e sim, comemoramos a oportunidade de viver, pra nós é como se fosse uma segunda chance e estamos agarrados a esta chance de conhecer um novo mundo, este novo mundo é o meu mundo, o seu e de todos que de certa maneira estão envolvidos com o diabetes, são médicos, enfermeiros, educadores, voluntários, o farmacêutico, e essa grande família que formamos.
Obrigado a todos por nos ajudar de alguma forma a caminhar.

Não podemos mudar o passado, mas podemos aceitar nosso presente e caminhar para um futuro promissor.


*APDJ - Associação Pernambucana de Diabetes

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Hoje é dia dele: Kener Assis.


Pouco tempo depois que o Igor foi diagnosticado conheci o Kener Assis através das redes sociais, e também outros portadores de diabetes, mas ele me chamou a aatenção em especial pela pratica de atividades físicas de alto rendimento, quando ouvimos falar, conhecemos de longe, imaginamos logo: "Nossa, ele deve ter uma mega estrutura para conseguir ser atleta."
Tive a oportunidade de conhecer o Kener pessoalmente e compartilhar bons momentos de troca de informações, conselhos, palavras de conforto e principalmente de estimulo.
Não, o Kener não tem uma mega estrutura por traz das medalhas, ele tem garra e superação e isso so o torna mais admiravel como pessoa, como atleta e como portador de diabetes. Com certeza ele deve ter seus dias ruins, todos nós, com ou sem diabetes os temos, mas ele não desiste.

Hoje é aniversario dele, e essa é a minha forma de homenagea-lo, dividindo com vocês um pouco da historia dele:

"Há 15 anos, num exame periódico no trabalho, o triatleta Kener Assis descobriu que sofria de diabetes. Na época, embora um pouco afastado dos treinos, pedalava, corria e vivia uma fase intensa no trabalho, com problemas pessoais e estava às voltas com a conclusão de um curso superior. Combinação perfeita para alto índice de estresse.
- Saía muito cedo de casa e retornava por volta de meia noite, pois tinha que conciliar atividade profissional com a universidade. Tinha todos os sintomas e não me dei conta. Visão turva, fome e sede absurdas, perda de peso, urinava muitas vezes à noite, cansaço físico. Em pouco tempo saí de uma condição favorável de saúde para o diagnóstico de diabetes - disse o atleta, de 48 anos.
No início, ele chegou a se entregar às dificuldades que o diabetes impõe, negligenciando o tratamento e abusando da alimentação. 
- Desde garoto sempre gostei de atividades esportivas. No período do diagnóstico estava afastado do ciclismo e das corridas. Só conseguia fazer alguma coisa nos finais de semana: o básico. Refletindo, depois, percebi como aos poucos fui saindo do rumo seguro para uma direção que acionou o “gatilho” e trouxe o diagnóstico - disse Kener.
Entre as façanhas do triatleta estão cinco provas de ironman, algumas maratonas, ultramaratonas e dois desafios São Paulo-Rio, quando pedalou entre as duas cidades praticamente sem parar. O esporte o ajuda a conviver com o diabetes.
- Uma base bem estruturada te leva ao infinito e é composta de: orientação médica (endocrinologista), que fará a análise dos resultados dos exames e orientará sobre as medições glicêmicas e aplicações de insulinas; orientação sobre atividade física e esportiva (educador físico), que sabendo de sua condição prescreverá as atividades e o acompanhará durante a execução e orientação nutricional (nutricionista), que irá compor uma dieta alimentar e suplementar de acordo com sua condição e objetivos - destacou."
Fonte: Eu Atleta, Minha historia.


"Você já praticava esportes quando descobriu que tinha diabetes?
Desde garoto sempre gostei de atividades esportivas. No período do diagnóstico estava afastado do ciclismo e das corridas. Só conseguia fazer alguma coisa nos finais de semana: o básico. Refletindo, depois, percebi como aos poucos fui saindo do rumo seguro para uma direção que acionou o “gatilho” e trouxe o diagnóstico.

 O que mudou desde então? 
No meu caso diria que a mudança veio em fases. A primeira com o diagnóstico, onde um turbilhão de coisas me passou pela cabeça. Foram muitas informações em pouco tempo e a total falta de conhecimento do tema. Depois veio a negação, em que relutei em admitir e negligenciei o tratamento e a alimentação. Cheguei ao ponto de várias vezes abusar da alimentação e logo depois provocar vômito para ‘aliviar a culpa’ (risos). Como consequência foram diversas idas às emergências, pois são fases com tempo incerto, duram meses ou até anos! A grande virada foi uma passagem pela emergência hospitalar por conta de uma hiperglicemia. Após um ‘papo cabeça’ com um casal de médicos veio a aceitação. A partir disso entendi que a mudança era só minha e dependia única e exclusivamente de mim. Essa mudança é como uma porta onde só há fechadura por dentro. Somente quem está do lado de dentro (eu), pode abrir a porta da mudança. Assim o fiz. Passei a me questionar: como fazer para retomar o esporte sem ter problemas? Como conciliar tratamento e atividades esportivas?  Busquei me informar e em 2004 descobri um time maravilhoso, o Diabetes & Desportes (diabetesedesportes.com.br). Idealizado por dois amigos com diabetes, Marcelo Bellon (Curitiba) e Alexei Caio (São Paulo), temos como objetivo a troca de experiências sobre atividade física e o diabetes, tema escasso à época. Com isso veio a superação. Diria que a troca de idéias funcionou como ‘grupo de ajuda’ e a partir disso a mudança foi radical. Para melhor, claro!

De que forma o esporte o ajuda a conviver com o diabetes?
O bom controle do diabetes está condicionado ao que chamo de ‘tripé’. Uma base que uma vez bem estruturada te leva ao infinito e é composta de: orientação médica (endocrinologista), que fará a análise dos resultados dos exames e orientará sobre as medições glicêmicas e aplicações de insulinas; orientação sobre atividade física e esportiva (educador físico), que sabendo de sua condição prescreverá as atividades e o acompanhará durante a execução; orientação nutricional (nutricionista), que irá compor uma dieta alimentar e suplementar de acordo com sua condição e objetivos. Um detalhe: o apoio familiar é fundamental!
Portanto, o esporte é uma das ferramentas para um bom controle do diabetes além de nos dar a condição de conhecermos melhor o funcionamento de nosso corpo em diversas situações, o que é um diferencial e se torna vantajoso."


Parabéns Kener, por mais um ano de vida!

terça-feira, 14 de julho de 2015

AUTOMONITORAMENTO DA GLICEMIA CAPILAR

Tem chegado a mim, bastante reclamações sobre a quantidade de tiras recebidas no SUS, a maioria das pessoas reclama que não atende as suas necessidades, e eu devo concordar, somos regidos por leis e protocolos, então acho válido entendermos o que diz a lei e os protocolos para sabermos melhor quais são os nossos direitos.
Existe uma grande duvida entre as necessidades diárias de teste glicêmicos e a dispensação das tiras pelo governo porque cada secretaria de saúde tem seu protocolo, são as PREFEITURAS as responsáveis pelo fornecimento de tiras a população pelo SUS.
Então vou falar da LEI FEDERAL, DIRETRIZES DO MINISTERIO DA SAÚDE PARA ATENÇÃO BÁSICA, DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES E O PROTOCOLO DA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO.

O anexo da lei federal diz:
"O automonitoramento do nível de glicose do sangue por intermédio da medida da glicemia capilar é considerado uma ferramenta importante para seu controle, sendo parte integrante do autocuidado das pessoas com diabetes mellitus insulino-dependentes, aí compreendidos os portadores de diabetes mellitus tipo 1 (DM1), diabetes mellitus tipo 2 (DM2) que usam insulina e diabetes gestacional (DG).
. Critérios para inclusão dos pacientes:
- o automonitoramento da glicemia capilar não deve ser considerado como uma intervenção isolada;
- sua necessidade e finalidade devem ser avaliadas pela equipe de saúde de acordo com o plano terapêutico global, que inclui intervenções de mudança de estilo de vida e medicamentos;
- deve estar integrado ao processo terapêutico e, sobretudo, ao desenvolvimento da autonomia do portador para o autocuidado por intermédio da Educação em Saúde;
A freqüência diária recomendada em média deve ser três a quatro vezes ao dia.
Os portadores de diabetes tipo 1 e os que usam múltiplas injeções diárias de insulina podem fazer a glicemia de “ponta de dedo” 3 a 4 vezes ao dia e em horários de ocorrência de maior descontrole glicêmico permitindo ajustes individualizados da insulina; essas medidas incluem uma antes (pré-prandial ) e 2 horas após as refeições (pós-prandial) e ao deitar. O teste à noite é importante para a prevenção de hipoglicemias noturnas.
Para os que usam insulina e agentes hipoglicemiantes orais e praticam exercício, o AMGC antes, durante e, especialmente, horas após o exercício pode contribuir para estabelecer o nível de resposta à atividade física. Essa informação pode ser usada para fazer ajustes nas doses e/ou na ingestão de carboidratos e evitar alterações glicêmicas significativas, sobretudo a hipoglicemia."



O Caderno de Atenção Basica do SUS com orientações para o cuidado da pessoa com DIABETES mantem as orientações:
"É recomendada a monitorização da glicemia capilar três ou mais vezes ao dia a todas as pessoas com DM tipo 1 ou tipo 2 em uso de insulina em doses múltiplas (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2013) [Grau de Recomendação B]. Em pessoas com bom controle pré-prandial, porém com HbA1c elevada, a monitorização da glicemia capilar duas horas após as refeições pode ser útil. Em pessoas com DM tipo 2 em uso de antidiabéticos orais a monitorização da glicemia capilar não é recomendada rotineiramente (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2013)." pag 49.

A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda:
"Ao definir o esquema de automonitoramento da glicemia, deve-se ter em conta o grau de estabilidade ou de instabilidade da glicemia, bem como a condição clínica específica em que o paciente se encontra em um determinado momento. 
Não existe esquema padrão de frequência de testes glicêmicos que seja aplicável a qualquer paciente, indistintamente. É importante saber que a frequência de testes para portadores de DM2 deve ser determinada exclusivamente com base no perfil de resposta clínica do paciente ao tratamento instituído
Necessidade maior de testes:
  • Início do tratamento (Inclui diabetes tipo 2)
  • Ajuste da dose do medicamento 
  • Mudança de medicação 
  • Estresse clínico e cirúrgico (infecções, cirurgias etc.) 
  • Terapia com drogas diabetogênicas (corticosteroides) 
  • Episódios de hipoglicemias graves 
  • HbA1c elevada com glicemia de jejum normal

Freqüência dos testes:
PERFIL GLICÊMICO: SEIS TESTES POR DIA POR TRÊS DIAS NA SEMANA.

  • Testes pré-prandiais: antes do café da manhã, do almoço e do jantar
  • Testes pós-prandiais: 2 horas após o café  da manhã, o almoço e o jantar
  • Testes adicionais para paciente do tipo 1 ou do tipo 2 usuário de insulina:
  • Hora de dormir
  • Madrugada (3 horas da manhã) 

Necessidade menor de testes:
  • Condição clínica estável. 
  • Baixa variabilidade nos resultados dos testes, com HbA1c normal ou quase normal

Freqüência variável:
CONFORME TIPO, TRATAMENTO E GRAU DE ESTABILIDADE GLICÊMICA

  • Tipo 1: 3 testes ou mais por dia em diferentes horários, sempre
  • Tipo 2 insulinizado: 3 testes por dia em diferentes horários, dependendo do grau de estabilização glicêmica.
  • Tipo 2 não insulinizado: pelo menos 2 a 4 testes por semana, em diferentes horários, dependendo do grau de estabilização glicêmica." pag 264.
"O automonitoramento da glicemia capilar é um dos pilares que fundamentam e dão suporte à terapia basal bolus. Muitos pacientes deixam de realizar a glicemia capilar em horários fundamentais para o ajuste da terapia insulínica. A medição glicêmica ao acordar nos oferece uma noção da correta cobertura de insulina basal. O monitoramento antes das refeições possibilita, de modo correto, a aplicação da dose de insulina bolus, assim como a correção de hiperglicemias; a realiza- ção da glicemia capilar 2 horas após determinada refeição nos permite verificar se o fator de sensibilidade e da relação insulina-carboidrato estão realmente corretos. A utilização de um diário glicêmico é de fundamental importância e muitos pacientes tendem a utilizar somente a glicemia do momento para tomar atitudes, não levando em conta o histórico de tendências." pag 95.

A prefeitura do Rio de Janeiro tem um guia de referência rápida que resume as recomendações da Superintendência de Atenção Primária (S/SUBPAV/SAP), construído a partir do conteúdo disponibilizado pelo NICE (National Institute for Health and Clinical Excellence, NHS – Reino Unido) e adaptado para a realidade brasileira e carioca por profissionais que trabalham diretamente na Atenção Primária à Saúde (APS). O documento representa o posicionamento da S/SUBPAV/SAP e tem a função de orientar a assistência clínica nas unidades de APS na cidade do Rio de Janeiro.assistência clínica nas unidades de APS na cidade do Rio de Janeiro, que apresenta as seguintes recomendações:
"A SMS distribui glicosímetros e suas respectivas fitas, lancetadores, lancetas e seringas para os pacientes em uso de insulina em acompanhamento em uma das Unidades da Rede Municipal de Saúde. Sua dispensação deve seguir o protocolo abaixo, mas, a critério clínico, podem ocorrer mudanças na dispensação, desde que justificadas em prontuário.
• Crianças, adolescentes e gestantes: Fitas para 4 verificações/dia, 1 lanceta/dia, 1 seringa/dia.
• Adultos Tipo 1, Tipo 2, em uso de NPH e regular ou 3 doses/dia de NPH: Fitas para até 3 verificações/dia, 1 lanceta/dia, 1 seringa/dia.
• Adultos Tipo 2 em uso de 2 doses de insulina NPH: A critério médico, fitas para 5 verificações/semana, 1 lanceta/3 dias, 1 seringa/dia.
• Adultos Tipo 2 em uso de 1 dose de insulina NPH: Fitas para 3 verificações/semana, 1 lanceta/semana, 1 seringa/2 dias.
A SMS também dispõe de material informativo sobre aplicação, transporte e descarte." pag 21.


Mas devemos sempre lembrar que existe uma LEI FEDERAL que nos garante a quantidade de tiras determinado pelo medico, então, devemos sempre buscar nossos direitos nem que seja com processos judiciais.




FONTES:
Lei Federal: 
Caderno da atenção Basica 2013:
Recomendações da Prefeitura do Rio de Janeiro:
Diretrizes sociedade Brasileira de Diabetes 2013/2014:

quarta-feira, 1 de julho de 2015

BOMBA DE INSULINA: ERRO NO MOTOR (Parte 2)

Vocês leram meu relato anterior, erro no motor e a cetoacidose, bom, voltei pra contar o desfecho da historia.
Por terem sido erros recorrentes a MEDTRONIC depois de uma avaliação decidiu por trocar a bomba do Igor, já recebemos a nova e já instalamos, foi um processo bem rápido.

Mas gostaria de dividir com vocês o que aprendi sobre erro no motor.
ERRO NO MOTOR pode acontecer em algumas situação e entre elas exposição a magnetismo (e: ressonância magnética), queda da bomba, muita pressão no motor, entre outras. Mas nunca por dobra de cânula. Foi um conjunto de coincidências.
Por estas razões, é indispensável entrar em contato com a assistência técnica que funciona 24 horas por dia os 7 dias da semana pelo 0800 773 9200. Tivemos o atendimento da instalação da bomba troca por telefone num sábado a tarde.



Qualquer ERRO DE MOTOR, ERRO DE BOTÃO vale muito entrar em contato pelo 0800 e não tentar resolver sozinho como eu fiz. E nunca tentar economizar cânulas, deu erro, deu algum alerta de que a insulina não esta sendo devidamente administrada, troca todo o conjunto de infusão, sem reaproveitar nada.

Bom, nestes poucos dias com a bomba nova, pudemos perceber que ela realmente estava com problemas.
Devemos sempre lembrar que a bomba é um dispositivo eletrônico e que os alertas servem para nos avisar de que algo esta errado e somente especialistas podem avaliar qual é o melhor procedimento.

Na duvida, não ache nada, troque todo o conjunto de infusão, corrija com a caneta caso a glicemia esteja alta e entre em contato com a MEDTRONIC pelo 0800 773 9200.
Espero ter ajudado e que este poste seja de utilidade a vocês!