http://www.diabetesnasescolas.org.br |
E la vamos nós, mudar de colegio de novo...
Dessa vez não é por falta de assistência, menos mal, o colegio encerrará as atividades, um bom colégio, que não estava mais se sustentando, numa área gigantesca e uma manutenção astronômica.
Vamos a todo processo de comunicação, informação e treinamento sobre diabetes.
A Escola para uma criança com diabetes deve ser escolhida com muito cuidado, não pela atenção que a criança vai ter, mas a atenção com todos os alunos em geral, uma escola onde a criança não é atendido de acordo com as suas necessidades individuais, onde o bem estar da criança não é prioridade, esta escola não será capaz de ter um aluno com diabetes.
Desta vez, eu não precisei buscar um colégio desconhecido, meu filho mais velho estuda num que me agrada muito a maneira com que lidam com os alunos, logo acredito que se existe uma atenção especial com alunos ja na adolescência, acredito que seja no minimo igual com os menores.
Como é de costume, antes da matricula converso com a diretoria, coordenadoria e enfermeiros, é mais uma sondagem de quanto eles sabem de diabetes em crianças e o quanto ainda estão dispostos a aprender, quando nesta conversa, você olha no olho das pessoas e não sente uma abertura para o assunto, é melhor desistir do colégio se for possível. Quando não é possível, será necessário muitas outras conversas até que todas as informações necessárias sejam passadas e assimiladas.
No ato da matricula, onde a pasta do aluno é aberta, eu costumo ja entregar a escola um documento de comunicação assinado por mim e pelo pai do Igor, neste documento eu coloco todo o tratamento, DEIXO CLARO QUE ELE NÃO ESTA PROIBIDO DE COMER DOCES, procedimentos em caso de hipoglicemias, procedimentos junto a educação física, etc... Eu copio a maior parte do texto do site COLEGA DIABETICO e adiciono as informações individuais do tratamento, logico que dependendo do colégio, ele vai exigir o GLUCACON, que é a glicose injetável.
Depois de entregue a parte teórica, tem a parte pratica, para o uso da insulina injetável é importante que o responsável esteja presente em pelo menos 2 primeiras aplicações.
No caso de usuários de bomba de insulina o primeiro procedimento a ser ensinado deve ser desativar a bomba e inserir dados, é muito fácil.
Quanto a criança e os amiguinhos, por todo esse tempo de diabetes, eles são muito mais receptivos com o tratamento do que os adultos, é indispensável que as crianças da turma saiba o que é diabetes e porque o amiguinho diabetico precisa as vezes de um horário especial pra lanchar, porque o amiguinho as vezes pode ficar nervoso e ter atitudes estranhas, o que fazer nessa hora.
Acredito que proteger uma criança num ambiente escolar, não comunicando as outras o que realmente ela tem e porque algumas atitudes em relação a criança diabética é diferente, um erro, isso pode levar a criança diabética ser vitima de BULLYING, sem informações as outras crianças provavelmente acreditarão que estão em desvantagem e que na sala tem um aluno que é melhor tratado que os outros, alem de apelidos isso pode gerar uma exclusão.
Em escolas anteriores, eu tive problemas com adultos, pais, nunca com amiguinhos do Igor, pelo contrario, ele mesmo conta sobre o diabetes, fala de alimentação e eles correspondem ajudando ele a lidar até mesmo com as hipoglicemias. Criança não é naturalmente preconceituosa, criança é naturalmente amiga e receptiva com as diferenças, o preconceito vem dos adultos, ou o próprio portador cria uma barreira geralmente imposta pela familia.
Eu espero realmente que o ano letivo de 2012 seja bom para o Igor, vai ser uma nova adaptação, mas como sempre tenho certeza que ele se sairá bem.
A FALTA DE INFORMAÇÃO ADEQUADA ALIMENTA O PRECONCEITO.
Eita amiga, que situação hein? Mas, imagino como é. Ano passado Kaio teve que mudar de escola. E quando fui lá avisar das viagens e da situação, a diretora nem quis me ouvir. Me dispensou dizendo:
ResponderExcluir- Quando ele viajar, o senhor traz o atestado.
Deu vontade de dizer:
- Porra! Eu estou aqui para comunicar a situação que o atestado não pode atestar. Ele fica nervoso. Ele fica irritado. Fica alterado. Quero avisar disso e daquilo...
Ai! Quando aconteceu o que eu fui lá avisar. Me chamaram na direção. E não se espante, mas, eu que podeeria ir com o cinismo que herdei de meu pai, fui na humildade. E queriam atribuir a mim, SUPERPROTEÇÃO! Que eu e minha esposa dificultamos as coisas para ele quando fazemos assim.
Olha Sarah, estamos numa época em que, ... deixa pra lá!
Não sei como é ao certo, mas, pelo que passamos, imagino como é isto que você vai ter que enfrentar!
BOA TARDE SARA!
ResponderExcluirESSE ANO FOI ESSA AFLIÇÃO O ANO INTEIRINHO PRA MIM,FOI O PRIMEIRO ANO DA SOPHIA(7ANOS DE IDADE)COM DIABETES,ESTAVAMOS FELIZES POR CONSEGUIR UMA VAGA NO COLÉGIO DA AERONAÚTICA,MAS LOGO DEPOIS VEIO O DIAGNÓSTICO,FIQUEI PREOCUPADA POIS O COLÉGIO É ENORME MUITOS ALUNOS,REGIME MILITAR.
O PRIMEIRO DIA DE AULA CONVERSEI COM A PROFESSORA,PSICOLOGA E COORDENAÇÃO,FOMOS MUITO BEM RECEBIDAS APESAR DA FALTA DE CONHECIMENTOS,TODA A EQUIPE PEDIRAM LIVROS,INFORMAÇÕES,UFA...FOMOS BEM RECEBIDAS.
O ANO LETIVO ESTÁ ACABANDO E OCORREU TUDO BEM,AGORA ANO QUE VEM A MESMA NOVELA,OUTRA PROFESSORA E TUDO DE NOVO.
CADA ANO NOVA SUPERAÇÃO.
SOMOS MÃES VENCEDORAS.