domingo, 16 de junho de 2013

TESTE DE GLICEMIA OBRIGATORIO - Uma gotinha de sangue que pode mudar o final da história.

Na postagem anterior eu coloquei alguns depoimentos de quem sofreu com a falta do teste de glicemia, hoje vou colocar o depoimento de famílias que tiveram sua historia mudadas definitivamente.

Não deixe de compartilhar, fale com os amigos sobre a importância do teste de glicemia e da necessidade de torna-lo obrigatório.
Assine e nos ajude a tornar o teste de glicemia obrigatório:
http://www.avaaz.org/po/petition/Pela_obrigatoriedade_do_Teste_de_Glicemia_Capilar_em_Hospitais_e_ProntosSocorros/?cNykPeb

E se você teve o diagnostico de DIABETES na sua familia, nos conte como foi este momento, precisamos saber, é só responder a algumas perguntas:

https://docs.google.com/forms/d/1y9cazAyaLijrGE5m-ij72RILjmXAB0-OQ6_Ezd4MzAw/viewform

São historias tristes, que poderiam ter outro desfecho:
"Andrea e Douglas, pais de Valentina, divulgam o caso para que famílias e médicos fiquem atentos:
Sede excessiva e aumento da vontade de urinar. Esses foram os primeiros sinais de que havia algo errado com a pequena Valentina de Oliveira França, de um ano e nove meses. "Inicialmente achamos que os sintomas estavam relacionadas à mudança de rotina, pois ela tinha passado a frequentar uma escola há poucos dias. Depois, devido à febre, chegamos a acreditar que se tratava de uma virose por conta do contato com outras crianças", lembra a mãe, a assistente administrativa Andrea Valeriana de Oliveira, de 39 anos.
Valentina foi examinada por um pediatra de Araçatuba, que suspeitou de dengue. Apesar dos cuidados médicos, ela não melhorou e foi internada no dia 12 de março. No hospital, uma enfermeira desconfiou dos sintomas e realizou um teste chamado destro, por meio do qual é feito um pequeno furo no dedo do paciente para checar os níveis de glicemia no sangue. "O teste apontou nível glicêmico acima de 500 (o normal é abaixo de 100). Somente depois disso é que os médicos iniciaram o protocolo de tratamento da diabetes, mas Valentina já estava em estado grave", lembra a mãe.
Quando a doença foi identificada, a garotinha já havia entrado em um quadro de cetoacidose, complicação aguda da diabetes. Ela morreu no dia 18 de abril, após permanecer 37 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Valentina foi vítima do tipo 1 da doença, mais comum em crianças e jovens. A ADJ (Associação de Diabetes Juvenil da Região Noroeste Paulista), com sede em Birigui, alerta para o aumento dos casos desse tipo de diabetes. No ano passado, a entidade que atende pacientes de Birigui e região, cadastrou 20 novos doentes. O número de cadastros é 54% maior que os realizados em 2011, quando a associação recebeu 11 novos pacientes."
Fonte: http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?id=313607
#testedeglicemiaobrigatorio


"Victor, 10, passou por consultas com três pediatras diferentes em 11 dias e não teve doença diagnosticada; Cremesp investiga caso
Visto por 3 médicos, garoto morre de diabetes
Um menino de oito anos morreu por uma diabetes agravada após passar por consultas com três pediatras diferentes em um período de 11 dias e não ter a doença diagnosticada. O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) investiga o caso.
Victor Oliveira da Silva morreu no último dia 23, antevéspera do Natal, no Hospital da Dix Amico, na Vila Mariana (zona sul de São Paulo). A causa da morte foi cetoacidose diabética, uma complicação decorrente da diabetes descompensada que poderia ser evitada com o uso de insulina.
A família desconhecia que o menino tinha diabetes e os médicos não pediram o exame de glicemia (que mede a quantidade de açúcar no sangue). Segundo Iracy Santos Oliveira, mãe de Victor, o garoto apresentava muita sede, urinava em excesso e emagreceu seis quilos em dez dias -todos sintomas típicos da diabetes.
Duas das consultas, nos dias 12 e 19 de dezembro, foram feitas no pronto-socorro do Centro Médico de Osasco, da Dix Amico. A terceira, no dia 21, no Centro Médico de Cotia, também da Amico.
Os pediatras que atenderam Victor foram procurados nos centros médicos que trabalham, mas não ligaram de volta. A Amico Saúde diz que está apurando o caso (leia texto nesta página).
Iracy Oliveira conta que levou o filho ao médico no dia 12 de dezembro porque ele estava com tosse -que foi controlada com o xarope indicado pelo pediatra.
Com o passar dos dias, o garoto apresentou outros problemas. "Ele estava tomando muita água, fazendo muito xixi, comendo pouco e perdendo peso."
No dia 19, Iracy levou novamente Victor ao mesmo centro de saúde. Dessa vez, a pediatra que o atendeu disse que o menino estava com a garganta inflamada e receitou um antibiótico, de oito em oito horas, durante dez dias. "O curioso é que em nenhum momento meu filho se queixou de dor de garganta", diz a mãe.
Como Victor não melhorava, Iracy o levou no dia 21 ao centro médico de Cotia. A mãe conta que, nessa altura, o filho já tinha perdido seis quilos e estava muito debilitado. "Quando o médico perguntou o que ele tinha, o Victor mesmo se adiantou e disse "doutor, eu tenho muita sede. Estou fazendo muito xixi, estou vomitando e minha boca está seca.'"
Iracy diz que, após repetir o que o filho já havia dito, acrescentou o o fato de ele estar sem apetite e emagrecendo muito. Também apresentava vômitos.
"Ele o examinou e viu também o peso e a altura do meu filho. Disse que realmente a garganta do Victor estava inflamada e que a perda de peso era em razão de uma virose e que levaria de dois a três dias para melhorar."
O médico receitou então o mesmo antibiótico que a pediatra anterior havia indicado, aumentando a dose. Acrescentou soro e remédio para cessar o vômito.
Morte
No dia seguinte, 22 de dezembro, o estado de saúde de Victor piorou. O menino se queixava de forte dor abdominal e mal parava em pé. Iracy o levou ao pronto-socorro do Hospital da Amico na Vila Mariana. "Só de olhá-lo a médica disse que era diabetes descompensada, o que, de fato, foi confirmado nos exames", conta. Victor foi internado na UTI, entrou em coma e morreu na noite do dia seguinte.
"Nada vai trazer meu filho de volta, mas quero que as autoridades tomem providências para que isso não venha a acontecer com outras crianças. Não consigo aceitar o fato de os médicos não terem suspeitado de diabetes, mesmo com sinais tão claros", diz a mãe.
A família denunciou o caso ao Cremesp na última segunda-feira e ainda estuda se prestará queixa contra os médicos à polícia."
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0701200610.htm


 "A menina Luana Mesquita, de 8 anos, morreu em um dos leitos do Hospital do Satélite, na zona Leste de Teresina. Diabética, ela recebeu uma injeção de soro glicosado após entrar no hospital com quadro de desidratação. O caso já havia sido denunciado no 180graus após pronunciamento do vereador Dudu (PT) na Câmara Legislativa. Porém em entrevista ao Bom Dia Meio Norte, o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Luiz Lobão, disse que a morte da menina não foi apenas por conta da injeção.
A mãe deu entrevista à reportagem do Bom Dia Meio Norte, e contou que ainda não sabia que a filha sofria de diabetes. “A gente acha que alguma coisa fez mal a ela, estávamos preocupados porque ela estava desidratada. A Luana recebeu uma primeira dose de soro, mas depois chegou uma outra médica, que trocou o soro que ela estava recebendo por um glicosado. Depois disso o quadro dela piorou”, disse a mãe da menina.
Após isso, uma queda de energia atingiu o hospital e por quase quatro horas a menina ficou agonizando, e segundo a mãe, sem receber nenhum auxílio médico. “A gente foi procurar a médica que tinha dado soro pra ela, e nos disseram que não poderiam atender a menina porque estava escuro. Minha filha era a única em observação." FONTE: http://saudeblog.com.br/menina-diabetica-recebe/

Um comentário:

  1. Olá Sarah! Além disso, há outras realidades também preocupantes, e você e os pais também sabem. Meu amigo Júlio foi ao hospital, e depois da filha ter recebido o soro glicosado fez exames, constatou elevação dos níveis, e a médica queria começar um tratamento, e o pai, disse não! Vamos esperar até amanhã, e refazer os exames. E, de fato, não se constatou o quadro.

    Meu amigo, A. Dourado, fez tratamento por 12 anos de algo que não tinha. Meu avô recebeu por três meses tratamento de uma doença que não tinha, e quando, conseguiu explicar o que havia acontecido, o tratamento contra envenenamento já não tinha mais como ser combatido.

    Sofremos com as moléstias e com os profissionais que, em muitos casos, são incapazes de identificar o que, e com o que está lidando

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